Se você não conseguiu participar da oficina "Daninhas para quem? Ervas espontâneas e hortaliças negligenciadas" no sábado passado, tem mais uma oportunidade.
A aula acontece mais uma vez amanhã, dia 26 de fevereiro.
E dessa vez recomendo com a empolgação de quem foi e adorou.
Sebastião Wilson Tivelli é danado de bom. Didático, simpático e ótimo contador de histórias, o professor mostra na aula uma coleção de vasinhos com ervas e hortaliças variadas enquanto explica as características de cada uma.
Além disso você tem a oportunidade de experimentar Maria-gorda, Maria-pretinha e Cubiu entre outras ervas espontâneas comestíveis cultivadas por ele. E no final da aula ainda leva pra casa mudinhas de Alface-bariri, uma variedade diferente produzida pelo pessoal do Instituto Agronômico de Campinas.
É amanhã no mesmo horário e local, veja aqui.
Você nunca mais vai olhar o mato da calçada com os mesmos olhos. Não perca!
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Daninha para quem?
Acredite se quiser, existem ervas a venda em feiras livres na Europa que nascem espontaneamente aqui no Brasil, em frestas de cimento no chão, e são consideradas "ervas daninhas" por nós. É o caso do Dente de Leão (Taraxacum officinale), por exemplo, aquele "matinho" do pompom branco bonito de ver desmanchar no ar com um bom assoprão.
A gente ignora, pisa e pede pro jardineiro arrancar, sem imaginar que tem gente que paga por ela pra comer na salada ou se beneficiar com suas funções terapêuticas no tratamento de dores reumáticas, diabetes, prisão de ventre e afecções da pele.
Pois é para ensinar conhecimentos como esse que o Sesc Vila Mariana, em São Paulo, abriu a oficina "Daninhas para quem? Ervas espontâneas e hortaliças negligenciadas" no dia 19 de fevereiro, o próximo sábado, das 14:30 às 17:30.
Na oficina serão abordadas as características e possibilidades de cultivo de espécies de plantas chamadas vulgarmente de ervas daninhas.
Orientação de Sebastião Wilson Tivelli, engenheiro agrônomo com doutorado em Horticultura pela Faculdade de Ciências Agronômicas.
Para interessados maiores de 14 anos. Inscrições na Central de Atendimento.
Do preço, pode-se dizer que mais uma vez é simbólico, pra você não ter desculpa para não participar:
R$ 3,00 para trabalhadores no comércio de bens e serviços matriculados no Sesc
R$ 6,00 para usuários do Sesc e dependentes, maiores de 60 anos, estudantes e professores da rede pública
R$ 12,00 para você que infelizmente não se enquadra nas categorias acima
Para maiores informações...
Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas 141 - Vila Mariana
(11) 5080-3000
email@vilamariana.sescsp.org.br
A gente ignora, pisa e pede pro jardineiro arrancar, sem imaginar que tem gente que paga por ela pra comer na salada ou se beneficiar com suas funções terapêuticas no tratamento de dores reumáticas, diabetes, prisão de ventre e afecções da pele.
Pois é para ensinar conhecimentos como esse que o Sesc Vila Mariana, em São Paulo, abriu a oficina "Daninhas para quem? Ervas espontâneas e hortaliças negligenciadas" no dia 19 de fevereiro, o próximo sábado, das 14:30 às 17:30.
Na oficina serão abordadas as características e possibilidades de cultivo de espécies de plantas chamadas vulgarmente de ervas daninhas.
Orientação de Sebastião Wilson Tivelli, engenheiro agrônomo com doutorado em Horticultura pela Faculdade de Ciências Agronômicas.
Para interessados maiores de 14 anos. Inscrições na Central de Atendimento.
Do preço, pode-se dizer que mais uma vez é simbólico, pra você não ter desculpa para não participar:
R$ 3,00 para trabalhadores no comércio de bens e serviços matriculados no Sesc
R$ 6,00 para usuários do Sesc e dependentes, maiores de 60 anos, estudantes e professores da rede pública
R$ 12,00 para você que infelizmente não se enquadra nas categorias acima
Para maiores informações...
Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas 141 - Vila Mariana
(11) 5080-3000
email@vilamariana.sescsp.org.br
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Geração espontânea
Toda a chuva do mês de janeiro acordou as sementes esparramadas por aí, aquelas que a gente nem sabe onde estão, que se desprenderam da planta e voaram pelo quintal, indo parar sabe-se lá onde...
E de repente, inchadas pela água, elas começaram a germinar.
E de repente, inchadas pela água, elas começaram a germinar.
Tem de tudo nascendo aqui no jardim, cada frestinha e rachadura de cimento tem uma planta, uma florzinha, um musgo...
E como no ano passado andei deixando diversas hortaliças darem flores e sementes (lembra desse post?), além dos matinhos espontâneos tenho pés de alface roxo e verde nascendo pra todos os lados, no meio da sujeira, entre o fundo de vasos e o piso.
Eu não mexi uma palha; eles bebem chuva, comem restos de terra, sujeira e poluição e aí estão, saudáveis e rechonchudos.
Minha horta no chão!
Eu não mexi uma palha; eles bebem chuva, comem restos de terra, sujeira e poluição e aí estão, saudáveis e rechonchudos.
Minha horta no chão!
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Olhos de lince
O Pau-marfim do Parque Ibirapuera está frutificando outra vez e lá fui eu pra debaixo dele procurar aquelas lindas criaturas, minhas sementes preferidas.
Mas afinal, são frutos ou sementes?
Verdade verdadeira? São frutos.
Explico:Mas afinal, são frutos ou sementes?
Verdade verdadeira? São frutos.
Sem entrar muito a fundo em definições biológicas, o fruto é basicamente o desenvolvimento do ovário (órgão reprodutivo feminino) da flor e pode ser fértil (quando contém sementes viáveis) ou estéril (sem sementes ou com sementes atrofiadas).
Então, se qualquer vegetal (planta rasteira, arbusto ou árvore) der uma flor e depois de um tempo naquele mesmo lugar crescer algo, aquilo é um fruto.
Então, se qualquer vegetal (planta rasteira, arbusto ou árvore) der uma flor e depois de um tempo naquele mesmo lugar crescer algo, aquilo é um fruto.
Pode não ter cara de fruta, que é o nome que convencionou-se usar para os frutos comestíveis, mas é fruto e fim de papo.
E finalmente voltando ao Pau-marfim (Balfourodendron riedelianum), as lindas borboletas de quatro asas das quais já falei aqui não são comestíveis mas também são frutos. E dentro de cada um dos frutos tem uma semente praticamente inseparável da embalagem, então a gente põe pra germinar o fruto inteiro mesmo.
Pra economizar espaço na sementeira, o máximo que dá pra fazer é cortar as asinhas. Abrir mesmo é impossível.
Mas quando se disfarçam em meio à grama...
E mesmo não sendo chamados de frutas, existem muitos frutos que comemos sem nunca ter parado pra pensar que tipo de coisa eles são. Vagem, por exemplo, é fruto. Pepino é fruto. Pimentão, abóbora e abobrinha são frutos.
Pra economizar espaço na sementeira, o máximo que dá pra fazer é cortar as asinhas. Abrir mesmo é impossível.
E por falar em impossível, como são verdes mesmo quando estão maduros, se caem na terra é fácil encontrá-los:
Mas quando se disfarçam em meio à grama...
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
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