sexta-feira, 22 de março de 2013

Taturana é fogo!

Podalia sp., a Lagarta cachorrinho ou Lagarta gatinho

'Inda bem que não tem feito tanto calor nesses dias, porque agora, para trabalhar aqui, só de calça, mangas compridas e luvas. Desde meados de fevereiro temos encontrado taturanas por todo o sítio, e de lá pra cá são poucos os que ainda não sentiram na pele o poder de fogo dessas peludas. D. Neuza deu só uma triscadinha, Seu Nelson encostou pra valer, Yuri, Rose e Reginaldo deram uma boa raspada e Flores esfregou o mesmo braço em duas delas num intervalo de uma hora. De todos eles ouvimos a mesma coisa: nossa, como isso doi!

A primeira sensação é de uma queimadura na pele, e logo em seguida vem a íngua - uma dor forte acompanhada da impressão de ter uma bolinha de ping pong na axila se a taturana encostou no braço, e na virilha se ela encostou na perna. Depois de um certo tempo alguns sentiram também a dor se espalhar por uma área maior no entorno do local atingido.

Assim que acontece de encostarem no bicho e alguém vem me contar, vou logo oferecendo de levar o acidentado no posto de saúde. A maioria não quer ir, alguns por medo de injeção, outros por macheza, segundo vieram fofocar. Mas outro dia um deles achou melhor ser atendido, e fomos nós para o postinho. Antes de sair fiz uma foto da fera, para não ter que levá-la junto.

O rapaz ganhou uma injeção de analgésico na veia e uma pomadinha para a queimadura. Não há mais o que fazer. Mas foi bom ter ido, assim aprendi um pouco mais para orientar com segurança nas próximas vezes (quase inevitáveis, infelizmente). Os modelinhos de taturana que temos aqui não matam nem causam sequelas graves além da queimadura, que escurece a pele por uns dias e doi a valer. Nosso recorde populacional é da taturana que chamam de lagarta cachorrinho ou lagarta gatinho, do gênero Podalia.

Lagarta cachorrinho de frente (se é que eu acertei onde fica a frente)

Bonitinhas que são, se elas não queimassem bem que poderiam ser alçadas à categoria de animais de estimação e eu ficaria rica, mas queimam, e é por isso que são chamadas de taturanas ou tataranas. Na língua tupi "tata" quer dizer fogo e "rana" significa semelhante. A sensação de queimadura acontece porque, com a pressão, os pelos da taturana comprimem as glândulas de veneno que ficam sob eles - como o êmbolo sob a agulha, numa seringa - e a toxina é injetada na pele, causando reação instantaneamente. Os médicos relatam casos de gente que, ao encostar no bicho, leva a área atingida à boca, passando o veneno para a língua e os lábios, que em seguida começam a arder também. Depois vem a íngua na língua, que é rima engraçada mas de tanto que doi não tem graça nenhuma.

Se acontecer com você de encostar numa dessas, antes de mais nada deixe bastante água da torneira correr pelo local atingido e lave com sabão comum. Não esprema, não fure, não faça sucção com a boca nem coloque nada sobre a pele. Passar manteiga, pó de café ou pasta de dentes não ajuda e ainda pode piorar a reação alérgica. Se puder, vá ao posto de saúde nem que seja só para ganhar um analgésico. A gente fica sempre mais tranquila quando é atendida por um profissional. Parece até que a dor passa mais rápido.

Mais graves são os acidentes com taturanas Lonomia obliqua e Lonomia achelous, duas das poucas espécies potencialmente letais no país. O veneno delas tem componentes anticoagulantes que podem causar hemorragia e insuficiência renal, e em alguns casos levam pessoas à morte, principalmente no sul do Brasil, onde são mais frequentes. Sintomas como dor de cabeça, náusea e vômitos também ocorrem nesses casos, além de manchas roxas pelo corpo (não só no local da queimadura) de 3 a 4 horas após o contato com o animal. Todas essas são reações importantes que indicam que o acidentado deve ser levado rapidamente a um posto médico para receber o soro antilonômico, produzido em São Paulo pelo Instituto Butantã.

Para identificar as taturanas do gênero Lonomia (com tônica no segundo O) observe se o animal tem o corpo marrom com espinhos verdes em forma de pinheirinho, o dorso com listra marrom contornada de preto e algumas manchas brancas.

Lonomia obliqua - Foto do CIT Santa Catarina

Veja também o documento produzido pelo Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, neste link, e assista ao vídeo da TV Saúde Paraná, onde a Dr. Gisélia Rubio explica mais sobre locais de ocorrência da Lonomia sp. e sintomas graves pós contato.


segunda-feira, 18 de março de 2013

Gelatina de frutas ou frutas de gelatina? Moranja, maracuvá, pitão... invente as suas!


Sobremesa colorida alegra a mesa e todo mundo gosta. Ainda mais quando dá pra aproveitar as cascas que sobraram do suco e brincar com a criançada de batizar frutas que só existem quando a gente inventa. Gelatina de morango na casca de laranja vira moranja, casca de maracujá com gelatina de uva vira maracuvá, pitaia com limão vira pitão e por aí vai.

Como fazer, acho que você já imagina. Frutas cortadas ao meio raspadas com colher e preenchidas com gelatina morninha, quase fria. Fiz com um pouco menos de água do que manda a caixinha; quatrocentos mililitros ao invés de meio litro. Na hora de servir é só fatiar com uma faca bem afiada, pra fruta inventada sair linda.

Melhor ainda só fazendo gelatinas naturais com suco de fruta de verdade, mas eu só tive essa ideia depois de tudo pronto. Que tal você experimentar e voltar para contar?

quinta-feira, 14 de março de 2013

Sobre valorizar


Passei alguns minutos do final da tarde de hoje filosofando a respeito de uma história que li na internet. Iram Leon, um corredor de 32 anos, tem câncer no cérebro e venceu uma maratona empurrando a filha Kiana em um carrinho.

"As pessoas não deveriam começar a viver quando disserem que elas irão morrer", diz ele.

A reportagem termina com: depois de ouvir músicas da Disney com sua filha durante a prova, Iram escolheu a "Carry on" para cruzar a linha de chegada por um verso em especial que diz "minha cabeça está pegando fogo, mas minhas pernas estão bem".

Saí para o jardim com uma xícara de café com leite quentinho e fiz um bom passeio filosófico pensando na declaração sobre começar a viver quando sabemos que vamos morrer. Me lembrei que também pensei muito nisso depois de viver o baque da morte de algumas pessoas queridas, época em que fui tomada por uma baita urgência de aproveitar a vida.

Outro tema que me fez pensar durante o passeio foi a notícia de que a L'Occitane, fabricante francesa de cosméticos, lança neste mês a L'Occitane au Brésil, nova marca que venderá produtos feitos no país com ingredientes locais. Até ai nenhuma (ou apenas alguma) novidade. O mais interessante é que a nova grife vai utilizar apenas ingredientes inéditos, nunca antes explorados pelas indústrias de cosméticos nacionais, e começa lançando produtos feitos com vegetais da caatinga e do cerrado.

O primeiro deles é o mandacaru (Cereus jamacaru), um cacto típico do sertão nordestino usado como alimento para animais. Depois de muita pesquisa descobriu-se que a espécie é muito eficiente na hidratação da pele e do cabelo. Não é à toa que mesmo nos piores momentos de seca o mandacaru mantém cabras e vacas hidratadas.

A segunda espécie nacional escolhida é o jenipapo (Genipa americana), fruta típica do cerrado muito utilizada na preparação de licores. Depois de se encantar com o cheiro da fruta, os profissionais da L'Occitane descobriram que ela tem grande potencial de restaurar tecidos danificados, que é tudo o que um creme para o rosto tem que fazer, nos dias de hoje.

Juntando maratonista desenganado com mandacaru e jenipapo cheguei à conclusão de que a gente é mesmo muito boba de só valorizar o que alguém nos diz que tem valor. Cheios de coisas em volta, estamos sempre achando que a grama do vizinho é mais verde. Que se é vendido é melhor do que se é de graça. Que se for mais caro deve ser ainda melhor.  E que se for morrer logo é melhor aproveitar de uma vez, mas se não for pra morrer agora pode deixar pra aproveitar mais tarde.

Quando me dei conta já aproveitava melhor o passeio, inspirando mais fundo para sentir o perfume da murta florida e o cheiro de chuva na terra. Comi acerolas no pé e colhi limões galegos para um suco mais tarde. Segui borboletas coloridas e fiquei quietinha curtindo a falação das maritacas no alto da nogueira-pecã. E me lembrei que hoje de manhã, pela primeira vez, vi cinco canarinhos amarelos comendo quirera e alpiste na mesa do quintal - até ontem vinham sempre só dois.

Passeios filosóficos em meio à natureza são um tanto mágicos e fazem a gente voltar pra casa mais feliz, com a certeza de que basta um pouquinho de boa vontade e observação e então conseguimos transformar isso:


Nisso:

Flores de maria gorda (Talinum paniculatum),
considerada praga invasora mas que também
pode ser usada como planta decorativa.
Basta olhar com olhos de ver.

terça-feira, 12 de março de 2013

Às vezes o bicho pega


A gente aqui se orgulha de nunca usar veneno, mas às vezes o bicho pega, literalmente, e dá um desânimo só.
Estamos com um ataque sério de grilos e lagartas na produção e no quintal de casa, e não sobrou folha viva inteira. De uma hora pra outra tudo foi aparecendo comido, furado, rasgado, e em rápidos passeios pelos os canteiros começamos a ver os grilos pulando pra longe e as lagartas comendo sossegadas, como se não fosse com elas.


Também não se passam três dias sem que alguém encoste numa taturana daquelas bem peludas, que queimam a pele e dão uma íngua doída, na axila se pegou no braço, na virilha se pegou na perna. Seu Nelson, funcionário simpático, diz que tem mais medo da que "parece um cachorrinho". Parece mesmo, e a queimadura doi tanto quanto uma mordida.


Os danados dos bichos são todos lindos, mas têm estragado tudo o que a gente cuida com capricho, que têm trabalho pra regar, adubar, manter. Pior é que já tem cliente percebendo que o viveiro está sendo atacado.

Furos normalmente são feitos por grilos





Bordas comidas são serviço de lagarta

Mesmo assim não tenho coragem de tomar uma atitude drástica e jogar veneno em tudo. Fico olhando a passarinhada, que só aumenta a cada dia que passa e canta bonito ao amanhecer, e não consigo imaginar que muitos morrerão envenenados também, já que são eles que comem as pragas das plantas, fazem ninhos entre as mudas e se alimentam pelo jardim.

Em casa, ontem, dei uma borrifada geral com óleo de neem e vamos ver o que acontece, mas no viveiro ainda não tomamos nenhuma providência. Vamos deixando, deixando, e torcendo pra natureza conseguir se equilibrar e dar seu jeito. O difícil é que isso aconteça quando todo o entorno já está tão desequilibrado, com as cadeias alimentares quebradas e sem os bichos que dão conta dos bichos que dão conta dos bichos que dão conta dos bichos...

segunda-feira, 11 de março de 2013

O bá obá!


O bá obá! Germinou!

Claro que foi da Neide, do Come-se, que ganhei sementes de Baobá (Adansonia digitata) vindas diretamente do Senegal. Me foram dadas com a ressalva de que talvez não germinassem, afinal chegaram de viagem há quase um ano e passaram uma boa temporada na geladeira, mas por que não tentar?

O Baobá é uma árvore diferentona, de características curiosas; chama a atenção pelo tronco bem gordo e por passar boa parte do ano sem folhas. Outro dia ouvi alguém dizer "parece que ela está enfiada na terra de cabeça pra baixo, com as raízes pra cima". E parece mesmo.

O gênero Adansonia tem somente oito espécies; seis delas originárias da ilha de Madagasgar, uma da África e outra da Austrália. Todas têm características bem semelhantes mas detalhes marcantes que as diferenciam. A Adansonia grandidieri, por exemplo, costuma ter o tronco afunilado, arredondado e bem alto, com uma copinha pequena lá em cima:

Adansonia grandidieri   Foto: Thomas Pakenham






Já a Adansonia za tem o tronco mais baixo, bem gordo e a copa mais volumosa:

Adansonia za   Foto: Thomas Pakenham

Este exemplar, especificamente, bifurcou bem perto do chão e as duas partes se entrelaçaram, por isso é chamado de "Les Baobabs Amoureux" (Os Baobás Amantes). Está próximo a Morondava, na ilha de Madagascar, e foi fotografado por Thomas Pakenham para o livro Remarkable Trees of the World.

E o Adansonia digitata, das sementes da Neide, são os da foto abaixo, fotografados por ela na Ilha de Goré, perto de Dakar.

Ilha de Goré   Foto: Neide Rigo

No Brasil é possível encontrar alguns dessa espécie no Rio de Janeiro, em Maceió e em Recife. Desse de Recife, da Praça da República, diz-se que serviu como inspiração para Antoine de Saint Exupéry escrever a história O Pequeno Príncipe.

Em princípio os da espécie digitata parecem bastante com os da espécie za e também com as paineiras nativas do Brasil. Não por acaso: todos fazem parte da família Bombacaceae, portanto são parentes. Além das semelhanças de tronco e copa, ambos produzem frutos em forma de granada, de casca grossa como um cupuaçu e recheados de bolinhas por dentro.

Sementes de baobá com mucilagem. Quando se abre o fruto é isso que está lá dentro, só que um pouco mais organizado

Foi me baseando nessas semelhanças que decidi semear o baobá como fazemos com as paineiras, então coloquei as sementes de molho em água por algumas horas e em seguida, sem tirar quase nada da mucilagem, enterrei cada uma em um vasinho com terra bem solta. O quanto se enterra é o mesmo que o tamanho da semente. Essas, como são bolinhas de quase 1 cm, foram enterradas quase 1 cm abaixo da superfície. Veja mais sobre isso aqui.

As primeiras germinações aconteceram em 15 dias, e isso animou a Neide a me dar mais um tanto de sementes guardadas na geladeira. Depois ainda ganhei um terceiro tantinho, e se não me engano veio até um quarto.

O interessante é que essa história começou há quase quatro meses e até hoje tem baobá preguiçoso germinando. Na casa da Neide também. No começo ela achou que tinha errado a mão na semeadura, já que os meus estavam nascendo e os dela não, mas semanas depois veio a notícia de que as sementes que ela enterrou muito antes das minhas tinham começado a nascer também.

Hoje tenho mudas de diversas idades. As mais novinhas acabaram de sair da semente,


outras já têm 15 cm de altura,


 outras já medem quase meio metro,


e as mais velhas já começaram a produzir as folhas compostas, digitadas, como grandes mãos com cinco dedos.


Falta agora arrumar um lugar para plantar alguém que vai crescer como um monstro e pode chegar a 20 metros de altura e 5 metros de diâmetro. Nove pessoas para abraçar o tronco. Incrível.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Como escolher gérberas que durem


Sortuda é o mínimo que se pode dizer de alguém que sempre adorou gérberas e acaba indo morar num sítio cercado delas por todos os lados. Essa sou eu, que além de tudo acabei ouvindo do simpático vizinho produtor a frase mágica "fique à vontade para pegar quando você quiser".

Com toda essa proximidade acabei aprendendo alguns truques que fazem toda a diferença na hora de escolher as flores, que chegam a durar 15 dias na sala de casa. Antes de mais nada é importante saber que elas são como frutas: nascem verdes, amadurecem e daí estragam, por isso têm o momento certo para serem (es)colhidas.

O segredo da durabilidade começa no produtor, que deve fazer certinho a sua parte e mandar para o mercado flores colhidas no ponto exato de maturação. Nada de verdes demais nem passando da hora, porque nos dois casos elas murcham em poucos dias mesmo em água nova. As primeiras porque, no vaso, não se sentem mais nas condições adequadas para continuar o ciclo, e as últimas porque, muito maduras, já estão no final da vida.

A floricultura também deve fazer a sua parte e disponibilizar apenas flores frescas, bem escolhidas e ainda com muitos dias de vaso pela frente. Neste caso, fazer amizade com os vendedores sempre ajuda, porque claro que toda loja tem suas manhas e segredos, e clientes amigos e simpáticos acabam levam o melhor da mercadoria.

Em todo caso, nada como conhecer alguns detalhes para escolher com segurança as flores que vão enfeitar sua casa. O miolo da gérbera diz tudo sobre ela, veja:

Mistique amadurecendo - média durabilidade

Mistique madura demais - pouquíssima durabilidade

Todas as cores de gérbera têm nome (existem mais de 60 variedades!), e Mistique é minha favorita, top das tops. Nela é bem fácil perceber a evolução do miolo, que vai "enchendo" conforme a flor amadurece.

O que acontece, na verdade, é que as flores propriamente ditas estão no miolo das gérberas. Aquilo que nós, leigos, chamamos de flor, é, no vocabulário botânico, um capítulo: conjunto de pequenas flores agrupadas e protegidas por brácteas (folhas modificadas). No caso das gérberas, as brácteas estão reunidas numa base circular e têm cor, forma e textura, então formam algo vistoso que chamamos erradamente de flor.

O mesmo acontece nas outras espécies da família Asteraceae, ou Composta, que é também a dos girassóis e das margaridas. Em todas elas o vistoso são as brácteas, e as flores são aquelas anteninhas do miolo que vão se abrindo conforme amadurecem. Por isso, quando o centro da gérbera está todo cheio sabe-se que ela só dura mais um ou dois dias, afinal, todas as flores se abriram, amadureceram e em seguida morrerão (em alguns casos dando origem a sementes).

Mais exemplos, para treinar e pegar prática:

Dino verde - bastante durabilidade

Dino média - boa durabilidade

Uma observação importante: variedades como a Dino (acima) e a Presley (abaixo) têm dois grupos de brácteas. Um bem grande, de brácteas mais longas e externas, e um mais denso, de brácteas curtinhas, que fica bem ao redor do miolo. Cuidado para não confundir essas brácteas menores com anteninhas se abrindo, senão sempre vai parecer que a gérbera está passando do ponto. Veja mais:

Presley verde - bastante durabilida

Presley um pouco mais madura - boa durabilidade

Presley ainda mais madura - alguma durabilidade

Em todos os casos, conforme a gérbera vai amadurecendo vê-se menos do miolo e mais das anteninhas (flores) expostas. É sempre igual.

Rosabela verde - bastante durabilidade

Rosabela amadurecendo - boa durabilidade

Rosabela bem madura - pouca durabilidade

Tem também a variedade Sunny que, diferente das anteriores, tem diversas camadas de brácteas de tamanhos diferentes. Apesar disso, ela segue o mesmo padrão de flores amadurecendo no miolo, dá só uma olhada:

Sunny verde: bastante durabilidade

Sunny amadurecendo: boa durabilidade

Sunny madura: pouca durabilidade

Depois de escolhidas as flores, na hora de montar o arranjo você deve cortar as pontinhas dos caules dentro da água, para que não entre ar nos "caninhos" de circulação da seiva. Faça isso novamente a cada três dias, para renovar as pontas, e troque a água do vaso diariamente. São essas as dicas dos produtores. Aquela história de aspirina, pílula anticoncepcional, água sanitária e mais um tanto de coisas estranhas na água para aumentar a durabilidade é besteira.
Vergeet het maar!, diriam os holandeses.